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Open House: quando é a melhor opção e quando não o fazer
A Open House é uma prática muito comum em mercados imobiliários mais maduros, como os Estados Unidos ou o Reino Unido, mas tem vindo a ganhar espaço também em Portugal. Porém, para muitos consultores, continua a levantar dúvidas: vale mesmo a pena? Em que casos funciona melhor?
Neste artigo, explicamos quando faz sentido apostar numa Open House e quais são os principais benefícios (e desafios) que deve ter em conta como consultor imobiliário.
A Open House (ou “casa aberta”) consiste numa visita livre a um imóvel num determinado dia e horário, previamente divulgado, em que potenciais compradores podem conhecer o espaço sem marcação prévia.
Normalmente, o consultor imobiliário está presente durante todo o período da visita, pronto para esclarecer dúvidas, apresentar as características do imóvel e, claro, avaliar o perfil dos possíveis compradores.
Quando faz sentido organizar uma Open House?
A Open House não é uma solução adequada para todos os imóveis. Para que esta estratégia resulte e traga benefícios reais, é essencial avaliar o contexto, o tipo de imóvel e o perfil dos potenciais compradores. Ainda assim, há situações em que organizar uma Open House pode ser especialmente eficaz:
Imóveis com forte potencial de atracção
Se o imóvel se destaca pela localização, estado de conservação ou preço competitivo, é provável que gere interesse por si só. Nestes casos, uma Open House pode aproveitar esse interesse natural, concentrando as visitas num só momento e aumentando a probabilidade de receber propostas num curto espaço de tempo.
Imóveis recentemente colocados no mercado
Os primeiros dias de promoção são cruciais para captar a atenção dos compradores. Por isso, uma Open House logo após a entrada do imóvel no mercado pode funcionar como um verdadeiro “lançamento”, criando dinamismo e visibilidade imediata junto de potenciais interessados.
Imóveis que precisam de nova visibilidade
Quando um imóvel já está há algum tempo à venda sem grande movimento, uma Open House pode ser uma forma eficaz de lhe dar um novo impulso. Além disso, se for aliado a uma estratégia de comunicação renovada ou a um ajustamento de preço, pode atrair um público diferente e reativar o interesse.
Esta estratégia é particularmente indicada para imóveis angariados em exclusivo. Nestes casos, o consultor tem total controlo sobre a gestão do imóvel, o que permite organizar o evento com maior eficácia, garantir um acompanhamento de qualidade e, consequentemente, otimizar os resultados.
Perfil do imóvel e do público
Por fim, a Open House funciona melhor quando o imóvel apresenta características que apelam a um público mais alargado – por exemplo, apartamentos em zonas urbanas, com tipologias comuns e valores ajustados ao mercado. Pelo contrário, imóveis de nicho, muito específicos ou de gama alta podem exigir uma abordagem mais personalizada e discreta.
Veja o episódio 18 do podcast Let’s Get Real Estate sobre “A Importância da Imagem no mercado imobiliário”
Descubra como uma boa imagem pode ser a chave para destacar um imóvel e acelerar a venda!
Quando a Open House NÃO é eficaz?
Apesar de ser uma estratégia bastante eficaz em muitos casos, há situações em que a Open House pode não ser a melhor opção. Por isso, é importante reconhecer quando evitar este tipo de escolha pode ser mais vantajoso:
Imóveis com características muito específicas ou de luxo
Nestes casos, o público-alvo é geralmente mais restrito e exigente, o que torna o contacto individualizado e personalizado fundamental. Assim, realizar uma Open House pode dispersar esforços e não proporcionar a experiência exclusiva que estes compradores procuram.
Imóveis que requerem privacidade
Por vezes, o proprietário pode não se sentir confortável com a ideia de abrir a sua casa a um grande número de visitantes ao mesmo tempo. Além disso, alguns imóveis localizados em zonas sensíveis ou com características particulares podem beneficiar mais de visitas agendadas e acompanhadas.
Mercados imobiliários muito lentos ou saturados
Quando a procura está muito baixa ou o mercado está saturado, uma Open House pode não gerar o interesse esperado. Nestes casos, pode ser mais eficaz investir em estratégias de marketing digital, publicidade dirigida ou contactos personalizados com potenciais compradores.
Imóveis em mau estado ou que precisam de obras urgentes
Antes de mostrar o imóvel ao público, é fundamental que este esteja apresentável. Se o imóvel necessita de reparações ou melhorias significativas, a Open House pode causar uma má impressão e afastar interessados, pelo que é preferível resolver estas questões antes de promover visitas abertas.
Organizar uma Open House pode ser uma excelente estratégia para aumentar a visibilidade do imóvel e atrair vários potenciais compradores num curto espaço de tempo. No entanto, é fundamental analisar cuidadosamente o contexto: o tipo de imóvel, o perfil dos interessados e a situação do mercado.
Por isso, antes de decidir, é importante ponderar os prós e contras, adaptando a estratégia ao imóvel e às expectativas do vendedor. Dessa forma, será possível tirar o máximo partido da Open House, ou escolher outras soluções mais eficazes quando esta não for a melhor opção.
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